tag:blogger.com,1999:blog-34844162630511759332024-02-19T04:56:47.126-08:00Hoje sim, e amanhã também. Apenas porque sim.Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.comBlogger475125tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-72510478177817076772020-02-15T09:23:00.001-08:002020-02-15T09:23:15.786-08:00Sobre ser enfermeira...Sim... como quem não quer a coisa este ano farei 14 anos a exercer enquanto enfermeira. Muitas histórias de pessoas que entram naquele serviço, doentes, e que connosco partilham medos, angústias, dor... mas também conquistas da autonomia que se perdeu, alegria pelas batalhas ganhas. Se tem sido bom? Tem dias... gosto da essência da Enfermagem, daquilo que fazemos, do que isso nos permite na relação com o outro. Somos afortunados por entrar no mundo de quem cuidamos e partilhar o seu lado mais sensível, mais humano... aquele que fica a descoberto quando ficamos doentes, desprotegidos, desnudos. Não gosto, no entanto, da falta de valorização do que fazemos e de como a sociedade em geral acha que estamos numa missão, que quem vai para Enfermagem “sabia ao que ia e vai por vocação”... não gosto disso porque acarreta a crença de que podemos “aguentar” tudo... carreiras congeladas ou inexistentes, salários abaixo do que a nossa formação base implica, má educação e violência verbal e física de utentes e familiares, o não reconhecimento do risco da profissão, as horas a mais, as dotações inseguras, a falta de material, a falta de condições estruturais... enfim. No meio de tudo um turbilhão de sentimentos às vezes e a pergunta: porquê? Porquê esta escolha... e tento recordar o que me levou por este caminho, o que me motivava inicialmente. Nem sempre é fácil, aliás, muitos dias têm sido duros, mas o caminho faz-se caminhando... e eu lá vou, passo a passo.Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-64500210188907461012020-02-15T02:51:00.001-08:002020-02-15T02:51:08.731-08:00Sobre ser mãeSer mãe é avassalador. Começa quando sabemos que estamos grávidas, quando vemos a nossa barriga a crescer, quando sentimos os primeiros movimentos dentro de nós. Depois o parto, ver e pegar no nosso filho/a por primeira vez. Saber que a partir desse momento teremos para sempre alguém que depende de nós, por quem somos responsáveis, que temos sempre de pôr em primeiro lugar. E começam a crescer... lidar com o choro, lidar com a dificuldade em dormir, lidar com as birras. Dizem que “é natural”, “instintivo”. Não acho, não acho mesmo. Acho que é expectável que se ame os nossos filhos (ainda que até isso não é assim tão linear em alguns casos) mas não é natural sabermos o que significa ser mãe e não se fala muito nisso. Dão a entender que a mulher sabe instintivamente o que fazer enquanto mãe... como cuidar do bebé, como gerir as mudanças, como nos adaptar a elas. E não é. É um processo... repleto de fases, umas mais simples e outras mais complexas. E não, não é fácil. Às vezes é querer fugir, escondermo-nos, chorar, gritar. É perder o controlo da situação. É não saber o que fazer. É lidar com a frustração e a impotência desse sentir. Ser mãe é errar, muito, vezes sem conta, e lidar com a consciência de que falhámos.
(e ser mãe é perceber que quando não éramos ainda mães não tínhamos a mais pequena ideia de que ser mãe era isto tudo)Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-67363634930242532732020-02-15T02:13:00.000-08:002020-02-15T02:13:04.127-08:00RecomeçoDepois de uma longa ausência volto. Tenho saudades de escrever, de pôr em palavras o que sinto, o que vivencio, o que vai acontecendo no meu dia a dia. Muita coisa mudou entretanto... a maior mudança? Sou mãe, duplamente. Mas pouco a pouco irei contando. (Re)comecemos!Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-36462720197732631932014-09-27T07:49:00.002-07:002014-09-27T07:56:30.540-07:00A palhinha do nariz do meu pai.Tinha de partilhar a sua história. E a nossa história, consigo.
Homem jovem, dos seus 40 e poucos anos. Um primeiro internamento no nosso serviço conduz a biópsias para esclarecimento da situação clínica. Reservado, pouco comunicativo. Daqueles doentes que pouco interage connosco. Totalmente autónomo. Tem alta, regressando a casa para aguardar no seu conforto o resultado dos exames.
Dias depois é chamado de volta. Os resultados mostram o que não se desejava. É confrontado logo, de imediato, com um diagnóstico de cancro do pulmão com metástases em vários locais. O médico, o seu médico, o nosso médico, sem saber muito bem o que lhe dizer, como lhe dizer. A sua esperança de vida é curta. Muito curta. Muito mais curta do que queremos dizer. Depois desses poucos dias em casa aparece junto a nós já disfónico, com tosse constante e muitas secreções que não pára de retirar de dentro de si. A evolução foi rápida. Decide-se entubar para alimentação porque com tantas secreções e com a dificuldade que começa a ter a engolir, o risco de complicar tudo é grande. Falamos consigo. Compreende. Colabora como poucos na introdução, extremamente desagradável, de um tubo que entra pela narina e é conduzido até ao estomago. Inicia-se o modo habitual de alimentação - um pack de um líquido que se administra, durante uma hora, em perfusão contínua, cinco vezes por dia. No dia seguinte quando me aproximo pergunta: "posso beber água?". Questiono se quer beber pela boca. Diz-me que não. Refere que já foi bombeiro e que sabe mexer na sonda. Revejo os passos consigo e, realmente, não existem dúvidas ou dificuldades. Mudam-se os planos. Venha a dieta pastosa e deixe-se o senhor tratar disso. Sinto que essa autonomia o deixa contente. Leva, inclusivamente, o tabuleiro da alimentação sempre para o refeitório para comer, tal como os outros, lá. Que força interior lhe perscruto olhando-o na luta diária com um prognóstico tão difícil. Fala-me do seu filho, que ainda não tem 3 anos. Os seus olhos brilham. Por um lado, a alegria de falar nele. Por outro, embargados por lágrimas que se abeiram pelo pensamento de que não estará cá para o ver crescer.
Outro dia, já de saída. Cruzo-me consigo, no corredor. Está sentado ao lado da sua esposa. O seu filho corre de um lado para o outro repleto de gargalhadas e sorrisos, tão característicos da sua idade. Feliz. Olha para mim e diz-me: "é ele, este é o meu filho". Pergunto-lhe o nome, brinco com ele. A determinada altura a sua inocência de criança olha-me e a rir diz: "o meu pai tem uma palhinha no nariz". Brinco com a ideia. Nunca me teria ocorrido. Sorrio. Diz que o pai tem uma pulseira muito gira. Prometo-lhe uma igual num próximo dia e no dia seguinte entrego-lha, escrevo o nome do seu filho nela e a sua data de nascimento e digo-lhe "agora pode ter uma pulseira igual à do pai". Agradece, novamente com a lágrima no olho.
Hoje em casa, a passar uns dias com a família, até o corpo e a alma permitirem, espero que passe uns dias cheios... plenos daquele amor de família que é insubstituível. Estaremos cá quando precisar para o receber de novo se assim desejar. Para o acompanhar na fase final. Para permitir que seja um pouco menos difícil. Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-67964882383971703372014-09-27T07:27:00.001-07:002014-09-27T07:27:51.037-07:00Os 30...Uma pequena nota: fiz 30 anos recentemente e celebrei-os na melhor companhia. Os amigos de sempre, numa tarde e noite prolongadas com muita conversa, petiscos bons e aquele carinho que sabe tão bem. E família, até a do Norte, que esteve cá para celebrar comigo a entrada numa nova década. Assustador? Nem por isso... 30 anos até me soa bastante bem. Sinto-me "crescida".Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-70922220866600342822014-09-01T05:11:00.003-07:002014-09-01T05:13:59.859-07:00A viagem dos cem passos.Um filme com cheiros e sabores próprios. O encontro do nosso caminho... os cem passos que nos levam ao nosso futuro. O assumir que o mundo tem tanta diversidade que virar a cara a este facto é perder oportunidades... porque a diversidade dá riqueza a tudo o que fazemos e vivemos. Vale a pena.
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-78834405309366902512014-08-31T08:06:00.000-07:002014-08-31T08:06:25.944-07:00Que ressoem como tambores desfrenados... e que não fechemos os olhos.Retomo a escrita neste blog hoje porque sinto necessidade de falar sobre alguns temas actuais da nossa sociedade. Não sei com que frequência voltarei, mas este blog é aquele cantinho onde eu falo, onde me expresso, onde debato ideias comigo mesma em palavras escritas. E, às vezes, preciso mesmo de o fazer.
Venho falar do que se tem passado por esse mundo fora no que a guerras e conflitos armados diz respeito. São muitos, demasiado frequentes, profundamente absurdos. E destaco o conflito no Iraque porque quero falar do "Estado Islâmico", esse grupo de pessoas que se intitulam portadores da vontade de um ser superior, justificando assim os seus actos. Tenho lido um pouco sobre o assunto, porque até mim chegaram fotografias e vídeos que não posso ignorar. Gente matando gente, a sangue frio, sem olhar para trás. Pessoas a enterrar vivas outras pessoas. Indivíduos a decapitar indivíduos. Seres humanos a agrupar seres humanos numa vala comum e a disparar sobre eles várias vezes. Corpos caídos e ensanguentados, mortos... muitas vezes, ainda assim, desrespeitados e ignorados. Como é possível? Alguém disse uma vez que "não podemos deixar de falar do Holocausto porque cairá no esquecimento e tudo se repetirá novamente"... o que está a acontecer hoje, agora, neste preciso momento, no Iraque? Que atitudes são estas? Que comportamentos?... Em que é isto diferente do que foi feito há umas décadas contra os judeus? Há uns séculos com a Santa Inquisição? Em que são diferentes estes ideais? "Luta-se" (chacina-se...) por uma raça/religião/crença superior... uma ideia que se considera a única real, a única verdadeira. Tudo o resto não é aceite, ponto final. Todo aquele que não concorda, que se pronuncia contra, que não defende os mesmos princípios, é infiél e não merece viver. Assustador?... Muito! Assim como é assustador perceber que não são assim tão poucos aqueles que os apoiam por esse mundo fora. E nós, europeus, não somos diferentes. No meio daquilo que é considerado um mundo civilizado há quem dê a cara por esta "causa". Mas, e para terminar, achamos realmente que a ascenção cada vez mais evidente dos grupos de extrema direita ao poder por essa Europa fora não é já um sinal de alerta?...
Que ressoem em nós as memórias de todos os massacres e de todas as chacinas que estudamos nas aulas de História e sobre os quais vemos documentários e, ainda hoje, muitos anos depois, nos chocam... que ressoem como tambores desfrenados... e que não nos saiam da cabeça. Não podemos permitir que tudo se repita. Não podemos fechar os olhos e ignorar. Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-50563296907221763182013-07-30T07:37:00.002-07:002013-07-30T07:37:27.646-07:00Loving...O tempo voa... sim, expressão muito usada e uma grande verdade. Há muito tempo que aqui não escrevo. A minha vida sofreu grandes transformações neste último ano e eu tenho vivido cada uma com a alegria e o stress que lhe são inerentes. Apaixonei-me, como já tinha transparecido nos últimos textos que escrevi... e apaixonaram-se por mim. Algo trivial diriam alguns, mas na realidade na vida não é assim tão fácil juntar duas pessoas que partilham esse sentimento comum, intenso e arrebatador. Duas pessoas que partilham projectos, vontades e desejos. Duas pessoas que partilham um futuro... quase sem pensar, de forma natural. E surgem passeios, momentos, horas vividas em conjunto... e uma decisão, inesperada mas espontânea, de criar o nosso cantinho... o nosso espaço comum... de vivência, de futuro, de vida a dois. Nem todos os dias são fáceis... não por ele, ou por nós, mas pelo cansaço, o stress, as coisas que não correm no tempo ou da forma planeada. Mas todos os dias são bons. É bom adormecer abraçada a ele sentido-me protegida e acordar ao lado de alguém a quem apetece dar sempre um bom dia efusivo que culmina num beijo. A nossa casa é... a nossa casa. O nosso espaço. Aquele pedaço de espaço escolhido por nós, vivido e sentido por nós. Cada bocado de decoração é nosso. Ao nosso gosto. Nada há de mais aconchegante. Gosto desse espaço, do que me faz sentir, de como me aquece por dentro. E tenho adorado partilhá-lo, pouco a pouco, com quem nos quer bem... a nossa família, os nossos amigos...
<i>Loving life... loving time... loving you.
</i>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-90306794301280817132012-09-18T01:03:00.001-07:002012-09-18T01:03:06.196-07:00Gerês.<div style="text-align: justify;">
Aproveitando ter chegado mais cedo ao trabalho, sento-me a escrever um pouco neste meu espaço... e escolho falar de uns dias passados no Gerês. Lugar de um encanto indescritível, foi sempre um recanto do país que quis conhecer. E contigo (como não?) parti à sua descoberta. É um local repleto de verde, até perder de vista, e do silêncio que apenas a natureza no seu estado mais puro pode oferecer... silêncio apenas quebrado pelo som de animais, do vento que sopra entre as árvores ou da água que corre por rios e riachos e que desce em cascatas de uma beleza rara. Foi acordar e olhar pela janela para um santuário lindíssimo... ser recebidos pela equipa jovem e simpática do hotel... e ir passear. Foi andar a pé, andar de carro, tomar banho aqui e ali, comer comida boa (e um viva à gastronomia portuguesa!)... Foi sentir-me livre, calma, tranquila... Foi ter-te sempre a meu lado e, para variar, adorar cada segundo... Foi fazer trilhas e tentar fazer trilhas... Foi quase ficar sem carro e ver como um aglomerado de pessoas se pode juntar para ajudar outras pessoas, sem mais, apenas porque sim... e sentir como apaziguas o meu nervosismo sem grandes complicações. Foi inspirar fundo e tentar absorver a energia de cada lugar com a certeza de sair renovada a cada inspiração... olhar à volta e não conseguir verdadeiramente acreditar que, a tão pouca distância do meu dia-a-dia, se pode encontrar um lugar assim... Foi, uma vez mais, concretizar um sonho contigo, de forma tão natural, e criar mais boas memórias e recordações contigo... </div>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-29956984507864549702012-08-22T10:35:00.001-07:002012-08-22T10:35:38.805-07:00<div style="text-align: justify;">
Quando disse que um dia chegaria o meu dia, não sabia que seria agora e contigo, mas como te disse, era esta sensação de paz e tranquilidade que imaginava... Sinto-me preenchida, completa, feliz... a loucura da paixão ferve dentro de mim mas apaziguada pela brisa de um amor forte, sem prazos de validade, sem limites para acontecer, sem tabus. Saudade dura mas boa de sentir...</div>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-71564617008296554402012-08-21T04:34:00.003-07:002012-08-21T04:35:08.649-07:00Viagens...<div align="justify" class="userContentWrapper">
<div class="-cx-PRIVATE-fbTimelineText__featured">
<span class="userContent">"(...) <em>E com a beleza que te encheu a alma já não precisas de acreditar em mais nenhuma eternidade senão a do teu olhar. Enquanto houver a Namíbia para ser viajada, nenhum homem se sentirá um estranho no Universo</em>." (<em>Um Lugar Dentro de Nós</em> de Gonçalo Cadilhe) <br />E eu modifico apenas ligeiramente dizendo... "enquanto houver o MUNDO para ser viajado...".</span></div>
</div>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-28255512451042304102012-08-20T16:40:00.000-07:002012-08-21T04:35:17.249-07:00<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-composition-fill-color: rgba(175, 192, 227, 0.230469); -webkit-composition-frame-color: rgba(77, 128, 180, 0.230469); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.292969);">Como é bom alguém nos dizer "<em>vou contigo até casa</em>"... sentirmo-nos acompanhadas, sentirmos que estamos lado a lado, bem juntos... sentir a proximidade, o carinho, a cumplicidade... ouvir-te como quem te vê... e, no final de contas, estármos separados por centenas de kilómetros... Que bom sentir tudo isso mesmo....</span></div>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-86841067104144062902012-08-17T10:46:00.002-07:002012-08-17T10:46:27.661-07:00...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA54yll5_vdQ3vYcIni9v-27IiznUO5l1OyINYvIhi2guMT8xQ6der3ALv_v1G2u_5v2LV1Gwm-g-i-LelBKTmZxRL-_-2BWcCROOR7siE3QukSDb8Vf1XuR6tRUR5pxUPDob6q4DeOryH/s1600/2012-08-12+15.21.41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA54yll5_vdQ3vYcIni9v-27IiznUO5l1OyINYvIhi2guMT8xQ6der3ALv_v1G2u_5v2LV1Gwm-g-i-LelBKTmZxRL-_-2BWcCROOR7siE3QukSDb8Vf1XuR6tRUR5pxUPDob6q4DeOryH/s320/2012-08-12+15.21.41.jpg" width="320" /></a></div>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-90306608946586631792012-08-17T10:41:00.000-07:002012-08-17T10:41:53.888-07:00Pensando(-nos)...<div style="text-align: justify;">
Pensando(-nos)... e relembrando um texto antigo:</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de ver o teu rosto desenhado à luz da lua numa praia praticamente só nossa... numa noite de verão.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto dos nossos rostos retratados numa fotografia, emanando a alegria de estarmos juntos.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de nós, aquecidos pelos raios de um sol que se põe numa praia quase deserta também.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto da tranquilidade que me dás, da paz que sinto junto a ti.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto do que me dizes, olhando-me olhos nos olhos, sustendo o meu rosto entre as tuas mãos.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto das nossas mãos dadas, apertando-se entre si, garantindo estarem lá uma para a outra.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto dos nossos beijos, abraços, toques.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de passear contigo, ver novos lugares, revisitar outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de petiscar contigo e trabalhar para manter aquele "O" pelo qual temos tanto carinho.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de sorrir contigo mas também de poder chorar contigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de como me chamas, de me sentir tão mais bonita assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de te dar e de receber.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de um bom Magnum partilhado contigo. </div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de te ver e de que me vejas.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de nós, do que somos juntos, do que queremos continuar a ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto das batalhas que travámos e ganhámos juntos, mesmo as mais difíceis.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto da descoberta incessante e de me surpreender a cada dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto do que encontrei junto a ti e pensava já perdido para sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de poder ser feliz, sem receio.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de te sentir feliz e inteiro também.</div>
<div style="text-align: justify;">
... gosto de ti, sem qualquer "mas..." associado. </div>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-2622701640862567982012-08-17T10:23:00.002-07:002012-08-17T10:24:22.235-07:00O livro da nossa história.<div style="text-align: justify;">
Permitir que alguém nos puxe e nos agarre... e não nos largue mais. A sensação de ser olhada com amor, de ser abraçada fortemente, de ser beijada com sabor a adolescência mas com forma adulta. O nosso encontro foi inevitável. O medo que senti dele tremendo. Naquele dia, ao som de música boa, quebrámos barreiras, transpusemos muros e criámos coragem para enfrentar o mundo... juntos. Não nos cansamos de (re)ver a nossa história. Dançando, comunicámos um com o outro, sem que da nossa boca saísse uma palavra. Falavam os corpos colados que se mexiam na noite, e não era preciso mais nada. Lá, noutro país, noutros mares, noutras ruas... decidimos trilhar este caminho lado a lado. Voltar foi duro mas também demasiado bonito. Perceber que tudo não passava de uma frase terminada com reticências, dando espaço a um enorme texto que vai surgindo, todos os dias, carregado de histórias para contar, de momentos vividos, de palavras trocadas. Vamos criando, deste modo, o nosso próprio livro... e dele somos personagens, autores e editores. Agora que nos separam alguns longos kilómetros, sinto a falta de te ter a meu lado... e nesse livro surgem apenas as palavras "<em>até já... meu amor</em>".</div>
Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-61823359652532995112012-05-08T06:56:00.001-07:002012-05-08T06:56:39.004-07:00Artigo de Cristina Galvão no Expresso de 5/5/2012<div style="text-align: justify;">
"O comentário de Miguel Portas sobre os cuidados de enfermagem de que foi alvo foi uma das mais significativas homenagens que se podem fazer a um grupo profissional. O senhor Miguel foi há cerca de um ano operado a um cancro do pulmão. Saudável e autónomo até aí, pela primeira vez na sua vida esteve internado num hospital, cuidado por terceiros. Ficou surpreso com os cuidados de que foi alvo e manifestou-o publicamente após a alta hospitalar. Referiu que com surpresa constatara que se fala muito do trabalho dos médicos, mas que a verdadeira alma de um hospital são os enfermeiros. Presentes e próximos dos doentes vinte e quatro horas por dia, o seu cuidado e atenção são fundamentais para o bom funcionamento dos serviços, para a qualidade do atendimento, para o bem-estar dos doentes. E dá tanto, diariamente, nos hospitais e na comunidade. Na mesma semana da morte de Miguel Portas, a comunicação social deu ênfase a uma notícia sobre a Linha Saúde 24: o atendimento telefónico de enfermagem e as mais-valias que representa no aconselhamento em saúde e opções de recurso aos serviços de saúde em caso de doença súbita. Feito por enfermeiros com formação adequada para este tipo de intervenção, a linha telefónica Saúde 24 evita por mês cerca de 25 mil deslocações desnecessárias às urgências hospitalares. O seu trabalho faculta orientações que permitem a quem telefona cuidar de si mesmo, protelar para o dia seguinte uma consulta no seu centro de saúde ou, quando tal se justifica, uma referenciação dirigida para a instituição de saúde mais adequada a tratar a situação em causa. Se considerarmos que a maior parte das situações que recorrem a um serviço de urgência poderia ser atendida de forma adequada nos cuidados de saúde primários e que os custos de uma ida a um serviço de urgência são completamente distintos dos de um recurso à consulta do médico de família no centro de saúde da área de residência, com benefícios acrescidos para o doente, o trabalho realizado pelos enfermeiros da Linha Saúde 24 nos últimos cinco anos constitui uma significativa mais-valia para a saúde das populações e para a economia do país. Num e noutro caso os louros são devidos a um grupo profissional muito próximo das populações com quem e para quem trabalha, nos cuidados de saúde primários ou nos hospitais. Um trabalho frequentemente pouco valorizado a nível social e pela tutela e mal pago no serviço público. Uma profissão com competências próprias e grande capacidade de organização e realização de trabalho. Bem-haja aos enfermeiros portugueses."</div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-59496054054186436462012-05-07T16:22:00.000-07:002012-05-07T16:22:13.781-07:00<div style="text-align: justify;">
Enquanto enfermeira deparo-me todos os dias com dor e sofrimento e lido frequentemente com a morte ou a sua proximidade. Não querendo parecer "fria", uma pessoa de certo modo acostuma-se e aprende a compreender a naturalidade de todo o processo e a sua inevitabilidade. Mas, nem sempre é assim. Porque nem todas as mortes são tranquilas. E aí, sim, tudo muda... Hoje tive um dia difícil enquanto enfermeira. Hoje não contive as lágrimas enquanto o acompanhava porque a sensação de impotência foi devastadora. Não suporto ver pessoas a morrer com falta de ar, com dificuldade respiratória, com sensação de asfixia. São normalmente aquelas pessoas que nos últimos momentos nos colocam as perguntas mais difíceis, que mais conscientes estão de tudo, que não conseguem sentir-se bem de modo algum. Revolta-me ter estado nesta situação demasiado tempo quando existem formas de o aliviar. Revolta-me ter estado a seu lado, de mão dada, enquanto o tentava acalmar, garantindo que não estava sozinho... e apenas me dizia que não conseguia ficar calmo porque não conseguia respirar. Revolta-me que tenha estado assim mais de uma hora, enquanto o sangue lhe invadia os pulmões e o impedia de respirar. Revolta-me que apenas depois desse tempo a terapêutica adequada tenha sido posta em curso e finalmente, tenha conseguido ficar tranquilo, na companhia de quem toda uma vida permaneceu a seu lado, mesmo após a separação. Depois de tudo apenas algo me aliviou a sensação de vazio... saber que nunca esteve sozinho. Saber que quando apertava a minha mão à procura de algo, encontrou esse algo. E que quando eu lhe dizia "<em>não se preocupe, não está sozinho</em>", a sua mão apertava mais forte. Sinto que precisava da minha/nossa presença, e que estivemos lá. Mas como disse ao dr. P. no final, tudo se devia ter iniciado mais cedo... sem sujeitármos a pessoa a todo aquele sofrimento. Sei, através de uma colega, que até há cerca de 2 horas ainda estava entre nós, mas mantendo-se tranquilo. Espero que parta em paz e sem mais sofrimento. Obrigada por o que me deu, como tantos outros, sem se aperceber. Aprendemos às vezes com experiências que nos são intimamente muito difíceis... Hoje foi um desses dias.</div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-40529743581048551172012-04-25T06:13:00.002-07:002012-04-25T06:13:50.724-07:00Se pudesse... agarrava-te e não te largava mais.Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-31247368029274525342012-04-02T10:49:00.002-07:002012-04-02T10:57:15.039-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOsJ6fFnd3On3hYANhPz0m11x9VM7wnlsmTn5pwQeHqWhyqUimjPCJjYc05Os8DRss93jGLcrxFOlgkzoSzMJpWdL_BwRjeQV9Gw7mftUNNvNMBMCCzSMtcpNbQLjhm8QGcKvOsYa68w4U/s1600/MV5BODY0MDM1MDE2OV5BMl5BanBnXkFtZTcwMzEyMjkyNw%2540%2540__V1__SX640_SY870_.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 294px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5726862302858366946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOsJ6fFnd3On3hYANhPz0m11x9VM7wnlsmTn5pwQeHqWhyqUimjPCJjYc05Os8DRss93jGLcrxFOlgkzoSzMJpWdL_BwRjeQV9Gw7mftUNNvNMBMCCzSMtcpNbQLjhm8QGcKvOsYa68w4U/s400/MV5BODY0MDM1MDE2OV5BMl5BanBnXkFtZTcwMzEyMjkyNw%2540%2540__V1__SX640_SY870_.jpg" /></a> Porque às vezes cuidar do outro é algo inato, sem cursos, sem diplomas... porque não interessa a origem mas o objectivo e o fim... porque as relações entre dois seres humanos são relações entre dois seres humanos... porque convém esquecer por vezes o que o outro não é capaz de fazer, as limitações que tem, para então permitir que desenvolva todas as suas potencialidades... porque brincar e rir com "assuntos sérios" ajuda a relativizar tudo e aprender a conviver com o que é inevitável... porque há coisas simples que são complexas... porque o limite está naquilo que não tentamos fazer... porque os actores são fabulosos e desempenham papéis extraordinários... porque a história é magnífica... porque o filme nos prende desde o primeiro segundo... por tudo isto, recomendo. Delicioso do princípio ao fim. Um aplauso ao cinema francês.<br /><br /></div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-27191126132597010952012-03-25T15:52:00.002-07:002012-03-25T15:56:45.061-07:00<div align="justify">Às vezes, pensar um pouco fora do que é o nosso padrão diário de comportamento permite-nos viver pequenos grandes momentos que nos marcam e nos fazem pensar na vida...</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Ela, sem abrigo. Eu, levada literalmente pela expressão "mais olhos que barriga" compro comida a mais no Pingo Doce para uma fome que não precisava de tanta coisa para ser saciada. Olhá-la, aproximar-me, falar com ela. Oferecer... esperando que não leve a mal. Sair com um suspiro, rumo ao meu destino final, pensando como naquele dia o estômago dela poderá ficar um pouco menos vazio... com algo tão simples.</div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-47517166288613931962012-03-25T15:43:00.002-07:002012-03-25T15:48:39.047-07:00<div align="justify">É aquele olhar. Aquele "<em>nem penses</em>" que me puxa para ti e não me deixa virar a cara. É o meu silêncio que diz tudo e o que digo também por palavras. O teu pedido de desculpa. E depois é tudo o resto. Como são bons aqueles momentos em que não me apetece descolar-me de ti. Como é fantástico o improviso, a descoberta, a novidade. A maravilha de arriscar um pouco, de me deixar ir, de perder o controlo... e, ao mesmo tempo, o encontrar-me novamente.</div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-90387320465709815562012-03-04T14:32:00.000-08:002012-03-04T14:33:24.810-08:00<div align="center">Oskar Schell: "<em>If things were easy to find...</em>"</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Thomas Schell: "<em>They wouldn't be worth finding</em>."</div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-44722168486031501932012-03-04T14:07:00.003-08:002012-03-04T14:32:50.058-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH31N8qu6IPyD2W1g77uDJN48BHBxUvQ-WpY-So-BI3jR5CtqMk1MAavqRG5Cs43-A5wYDkIwYGBhHlT24HGLa9LhMkUyZal-6s6Ivj6MrsurnCN0DiCbO_2aNvuCx7eIY2yZnyPfasH-w/s1600/Extremely-Loud-And-Incredibly-Close-Poster.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5716167321783688450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH31N8qu6IPyD2W1g77uDJN48BHBxUvQ-WpY-So-BI3jR5CtqMk1MAavqRG5Cs43-A5wYDkIwYGBhHlT24HGLa9LhMkUyZal-6s6Ivj6MrsurnCN0DiCbO_2aNvuCx7eIY2yZnyPfasH-w/s400/Extremely-Loud-And-Incredibly-Close-Poster.jpg" /></a><br /><br /><br /><div align="justify">Cheguei a casa após ver este filme. De sorriso na cara, com emoção contida. Um filme tão simples e tão complexo. No fundo, sobre aquele dia que mudou o mundo e mudou, para sempre, a cidade de Nova Iorque. A morte de um pai que era amigo, companheiro de aventuras, que era tudo para aquela criança - "<em>I know now that I can live without you...</em>". As palavras que se escutam várias vezes ao longo do tempo... as últimas palavras, o telefone que não se atreveu a levantar. A aventura do encontro de uma fechadura onde aquela chave coubesse... no fundo, a procura dele, que partiu, e que não estava disposto a aceitar que tinha perdido. O encontro daquela outra pessoa, começo de tudo, que esteve ausente tanto tempo... - "<em>Yes... No...</em>", por escrito, em mímica facial, em olhares e sorrisos cúmplices, em mãos tatuadas. Os gestos iguais, as conversas silenciosas que dizem tanto. O encontro de tantos e tantos rostos, inúmeras histórias... as "cores" da cidade, a multiculturalidade daquele sítio onde se encontra gente de todo o mundo... e onde todos, de um modo ou outro, perderam algo com o 11 de Setembro. A inteligência e inocência de uma criança, o superar de medos... A criação de um livro que mostra uma aventura. A imagem do corpo a cair... E o (re)encontro com aquela mãe... aparentemente perdida, e afinal tão presente. Uma forma inteligente e brilhante de retratar um acontecimento historicamente demasiado avassalador, fazendo lembrar um pouco aquele outro filme, <em>A Vida é Bela</em>, e a forma como um outro acontecimento histórico de consequências devastadoras para a Humanidade, é retratado sob o olhar de um jogo de criança.</div><br /><div align="justify">Recomendo a quem possa ver e a quem não possa, recomendo que faça por poder. Encheu-me as medidas.</div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-80164945068309187942012-02-14T09:51:00.000-08:002012-02-14T09:58:59.617-08:00<div align="justify">Mais um dia 14 de Fevereiro... aquele dia onde só se vê corações nas montras, ursinhos de peluche por todo o lado, casais a sair para jantar nos múltiplos restaurantes da cidade... aquele dia que dizem ser o dia do amor. Sim, como a grande maioria das pessoas, poderia dizer: "<em>não ligo nenhuma... mais um dia para o capitalismo</em>". Pois sim, mas quando não se pode partilhá-lo com alguém com quem tal faça sentido, isso mexe connosco. E a verdade, é que se ninguém ligasse os restaurantes não estariam cheios, em casa não se preparariam jantares especiais e nas lojas não se comprariam prendas para o companheiro/a. Não quero saber das prendas... mas quero os beijos, a partilha, os abraços, as palavras, os olhares. E este ano, como tantos outros, não o vou ter. E hoje, um dia ainda mais especial, porque sim... porque me traz boas memórias... me lembra um começo de algo. E estou sozinha. E vou trabalhar mais logo. E quero que o dia acabe rapidamente porque gostava que "alguém" compreendesse mas não me parece que isso aconteça. </div><br /><br /><div align="right"><em>Why is love not enough?...</em></div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484416263051175933.post-4578290713519641522012-01-14T10:51:00.000-08:002012-01-14T10:56:54.091-08:00<div align="justify">Quanto mais conheço algumas pessoas e algumas histórias de vida, mais me apaixono pelo ser humano. Pela complexidade dos nossos pensamentos, da nossa forma de sentir, de amar, de ultrapassar obstáculos inimagináveis... É verdade que também me desiludo, também me choca o que as pessoas são capazes de fazer, a maldade que conseguem carregar dentro de si. Mas o ser humano fascina-me... </div>Bela Isahttp://www.blogger.com/profile/01269525759271870735noreply@blogger.com1