O silêncio é um som ensurdecedor que não se ouve. Pode ser manifestação de amor ou de raiva. Pode querer marcar a presença ou a ausência de alguém. Pode doer no mais profundo da nossa alma ou enchê-la de energia positiva.
Já experimentei vários tipos de silêncio.
Aquele que corrói, discurso calado de quem não é capaz de falar abertamente dos problemas e degrada uma relação aos poucos... muito devagarinho.
Aquele que nos completa, acompanhado do brilho nos olhos e de um beijo, de um abraço apertado e da leveza de dois corpos entrelaçados, onde as palavras emanam num som imperceptível para qualquer outra pessoa.
O silêncio do medo, medo de expressar os anseios perante a doença e a morte do próprio ou de alguém próximo.
Também aquele silêncio, grito calado de quem precisa de ajuda, acompanhado de um apertar do braço, com força, como que se agarrando ao agora.
Aquele da solidão. Solidão de um quarto, de um pensamento, da pessoa que sou. A solidão física... a solidão acompanhada. Sou eu que ali estou. E não há nada mais à minha volta.
O silêncio da natureza. No meio dos Alpes, no meio do oceano, numa praia ao luar onde o silêncio das ondas me acompanha.
O silêncio de quem gostamos ou de quem gostávamos que não nos desse esse silêncio, ausência de discurso falado e sentido.
E aquele... no meio da conversa, onde não fica mais nada para dizer.
O silêncio é uma linguagem. Estrangeira... muitas vezes. Não facilmente decifrável. Ecoa muitas vezes nas esquinas da nossa vida, obtendo de nós a vontade de o sentir ou o evitar.
Mas o silêncio é também língua universal. Espaço de reflexão. Canto de evasão e sonho. Lugar de fuga à tristeza ou poço de lágrimas sussurradas.
Agradável ou não, o silêncio é um espaço essencial. E é muitas vezes nele que nos descobrimos e descobrimos os outros.
Já experimentei vários tipos de silêncio.
Aquele que corrói, discurso calado de quem não é capaz de falar abertamente dos problemas e degrada uma relação aos poucos... muito devagarinho.
Aquele que nos completa, acompanhado do brilho nos olhos e de um beijo, de um abraço apertado e da leveza de dois corpos entrelaçados, onde as palavras emanam num som imperceptível para qualquer outra pessoa.
O silêncio do medo, medo de expressar os anseios perante a doença e a morte do próprio ou de alguém próximo.
Também aquele silêncio, grito calado de quem precisa de ajuda, acompanhado de um apertar do braço, com força, como que se agarrando ao agora.
Aquele da solidão. Solidão de um quarto, de um pensamento, da pessoa que sou. A solidão física... a solidão acompanhada. Sou eu que ali estou. E não há nada mais à minha volta.
O silêncio da natureza. No meio dos Alpes, no meio do oceano, numa praia ao luar onde o silêncio das ondas me acompanha.
O silêncio de quem gostamos ou de quem gostávamos que não nos desse esse silêncio, ausência de discurso falado e sentido.
E aquele... no meio da conversa, onde não fica mais nada para dizer.
O silêncio é uma linguagem. Estrangeira... muitas vezes. Não facilmente decifrável. Ecoa muitas vezes nas esquinas da nossa vida, obtendo de nós a vontade de o sentir ou o evitar.
Mas o silêncio é também língua universal. Espaço de reflexão. Canto de evasão e sonho. Lugar de fuga à tristeza ou poço de lágrimas sussurradas.
Agradável ou não, o silêncio é um espaço essencial. E é muitas vezes nele que nos descobrimos e descobrimos os outros.
Fico com o silêncio do meu sentir...
2 comments:
Pois eu hoje não vou ficar no silêncio. Vou dizer para quem quiser ouvir que tu és uma das estrelas do meu céu (como disse no meu "cantinho")! Tu me fazes sorrir e chorar de emoção... seja com actos, com palavras ou com o teu silêncio... sei que estás aí, ali, além... sei que estás:)*
hum!! Hoje, sinto-te triste...?
Ou demasiado só!
Estarei enganada?
Temos mesmo que pedir ao em-fumeiro que nos arranje um cafézinho juntas, ou que nos dê, os nossos contactos, ou mail's. pois não os vamos colocar aqui...
Mas se estiveres comigo, uma coisa te garanto... não há silêncio possível, acho que mesmo com esta situação que estou a viver, e que tu sabes, a única coisa que não se afectou, foi a lingua, falo pelos cotovelos, vais ter de me mandar calar várias vezes, que eu já estou habituada a isso! lol
Mts bjks.
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