Um dia que começou às 6h da manhã... e se foi fazendo.
Aquela formação e o seu último dia, com muita pena minha. Perceber que cuidar do outro implica primeiro sermos capazes de cuidarmos de nós. Se não estamos bem nunca poderemos conseguir que os outros fiquem um pouco melhor. (e sim, implicou uma exposição, um mostrar de mim que por vezes não é fácil, mas isso faz-nos bem à alma também. Sei que custando-te, também irias gostar J.A.).
O filme... Hotel Ruanda. A crueza e dureza do que é real e palpável e não queremos ver. Fechamos os olhos porque se torna mais fácil.
"Eles não querem saber de vocês, destas imagens... vão olhar para elas e dizer "ai, que horror" e continuarão a almoçar."
Perceber que não quero sentir "uma tal vergonha". E o aviso feito - nós que cuidamos, pensemos este filme como Darfur 2007.
Depois o lanche, numa rua calma da nossa Lisboa antiga, calcorreada por tantas outras pessoas. Hoje por nós. Um cafezinho aconchegante e uma longa conversa. Apreciei (e acrescento... muito!) Obrigada pelas horinhas de devaneios e quotidianos demasiado interessantes para serem calados pela rotina.
Chego a casa cansada, janto e adormeço no sofá.... acordo de repente e penso que me tenho de ir deitar... mas antes um saltinho para ver as novidades on-line...
O dia termina e sinto-me bem. Apenas porque sim.
"O segredo da felicidade está na gestão dos afectos que cada um de nós tece. (...) A afectividade originária é o fio sutural da dor, da mais simples sensação de mal estar ao desespero que necrosa a alma" ( Martins e Teixeira - Tecidos e Afectos em Fios Quatro-Zero)
- a ti Simba, passo a mensagem que já li o livro e não permiti que ficasse preso a mim. Passei-o. Obrigada amigo, pelos pequenos gestos. Sempre lá, mesmo não te tendo por perto tantas vezes como gostaria.
1 comment:
Talvez gostasse, sim...A exposição é um dos exercícios mais difíceis (mas também mais compensadores...) que se podem tentar...
P.S. - "Café"!? Eu não bebi café nenhum...Tu bebeste:)?
Post a Comment