Numa casa gelada, porque não gosto de me pôr a usar aquecedores e gastar electricidade à toa, podendo estar com a mantinha e uma roupinha mais quente. Um frio que percorre as costas (já diz a minha avó: "não sei como aguentas, andar sempre assim com os rins à mostra!") e a vontade de ir já para o aconchego do edredon e da minha almofada (porque a minha é diferente das outras, tem aquele molde da minha cabeça, aquela cova onde a minha cara se ajusta perfeitamente... e é baixinha... muitoooo baixinha... para além de ter contida nela inúmeros sonhos, desejos, lágrimas... que só ela, e mais ninguém, conhecem). O livro de poesia que estou a ler, um MP3... musiquinha... para aconchegar o corpo mas não só. E no entanto ainda aqui estou. É que escrever também tem esse efeito em mim.
Por hoje chega, no entanto. Anda dura a vida pelo serviço... muitas histórias tristes, muitas famílias em sofrimento, muitas pessoas com dor (de vários tipos - de solidão, física, da alma). O Natal, tempo de amor e alegria, ali por vezes parece pouco. Mas há sempre aqueles pequenos momentos que me lembram, quando estou mais esquecida, do porquê de ter escolhido fazer o que faço e acompanhar estas pessoas num percurso chamado "doença" pelos vários trilhos que podem seguir durante o mesmo (recuperação, voltar a casa, esperança... e também, sim, o tal sofrimento e a morte).
(espera-me também, daqui a uns dias, o Porto e o aconchego daquele "estar em família" que sabe tão bem... tenho saudades da nossa árvore, do amontoado de prendas, da alegria dos meus primos ao ouvir o riso do Pai Natal, a jantarada e a almoçarada... de ser criança, de ser "a prima mais velha". De dormir em colchonetes e dormir melhor que nunca... com a minha prima a acordar ás 7h da manhã, mesmo de férias... De ser a neta-rainha... e as outras serem só netas-princesas... :) Do colo da minha avó, mesmo que já não seja físico. Dos miminhos que o meu tio me faz, que a minha tia também... GOSTO-VOS.)
Por hoje chega, no entanto. Anda dura a vida pelo serviço... muitas histórias tristes, muitas famílias em sofrimento, muitas pessoas com dor (de vários tipos - de solidão, física, da alma). O Natal, tempo de amor e alegria, ali por vezes parece pouco. Mas há sempre aqueles pequenos momentos que me lembram, quando estou mais esquecida, do porquê de ter escolhido fazer o que faço e acompanhar estas pessoas num percurso chamado "doença" pelos vários trilhos que podem seguir durante o mesmo (recuperação, voltar a casa, esperança... e também, sim, o tal sofrimento e a morte).
(espera-me também, daqui a uns dias, o Porto e o aconchego daquele "estar em família" que sabe tão bem... tenho saudades da nossa árvore, do amontoado de prendas, da alegria dos meus primos ao ouvir o riso do Pai Natal, a jantarada e a almoçarada... de ser criança, de ser "a prima mais velha". De dormir em colchonetes e dormir melhor que nunca... com a minha prima a acordar ás 7h da manhã, mesmo de férias... De ser a neta-rainha... e as outras serem só netas-princesas... :) Do colo da minha avó, mesmo que já não seja físico. Dos miminhos que o meu tio me faz, que a minha tia também... GOSTO-VOS.)
Lembrando o Dr. Vítor Cláudio e aquela maravilhosa formação...
eu não me vou cansar nunca de procurar o Pai Natal!!!
eu não me vou cansar nunca de procurar o Pai Natal!!!
2 comments:
Não canses mesmo de procurar o Pai Natal. não só hoje, mas sempre que tiveres vontade:)
Saudades...
A saudade bipolar...Dói quando se sente, acaricia-se quando se mitiga...:)
Post a Comment