O aconchego que lhe dou, encostada ao meu peito. A calma de um sono tranquilo. Pequena, enrolada nela própria, com mãos pequeninas que me fazem cócegas no pescoço... esboço um sorriso meigo.
O ar enternecido do meu irmão, já pai, e da minha cunhada, já mãe. Como o que não se sabe, se aprende rapidamente.
O espreguiçar dela, que tem tanta graça. Estica e estica...
Mudar-lhe a fralda enquanto ela protesta com aqueles sons deliciosos e eu lhe agarro as perninhas para não acontecer nenhum acidente.
Os olhos que abre, bem arregalados, quando lhe apetece.
O nosso Picasso que a cheira, de uma ponta a outra, desconfiado... e termina com uma lambidela nos pés.
A minha sobrinha é linda, perfeitinha e a luz dos olhos de quem se relaciona com ela.
Ainda me perguntam porque acho tão maravilhosa a ideia de ser mãe? É que me derreto toda com crianças... :)
... a ternura da infância.
No comments:
Post a Comment