Tuesday, May 31, 2011

Um dia disseste-me que eu era uma caixinha de surpresas boa... quando depois, cara-a-cara, te pedi que me explicasses isso, disseste que não imaginavas que houvesse alguém que não gostasse de mim e que nunca tinhas conhecido alguém como eu... e paraste, por aí, ficando sem palavras, olhando-me com um olhar que até hoje recordo bem...


 

Saturday, May 28, 2011

Sem palavras... ontem, naquele banco daquele jardim, aguardámos que o hoje chegasse. Ele veio, e com ele, nós daquela maneira. Passaria dias assim...

Sunday, May 22, 2011

World Press Photo 2011




Foto de Olivier Laban-Mattei - Terramoto no Haiti



Fui à exposição. Como sempre, gostei. Esta fotografia passava, talvez, um pouco despercebida ao público, no meio de todas as outras, não ocupando lugar de destaque. A mim, não me sai da cabeça. A morte, associada à desumanização. Quando se dá a catástrofe, os corpos amontoam-se e esquece-se, tantas e tantas vezes, que as pessoas não o deixaram de ser. A forma como ele lança o corpo da criança poderá ser uma forma de fechar os olhos ao sofrimento que o momento traz consigo ou pode estar carregada da indiferença que por vezes a vida humana causa. E quando a vida humana, de outros como nós, se torna indiferente... questiono-me que poderá ser mais assustador...

Thursday, May 19, 2011

Andam a aprender com os Pauliteiros de Miranda...

A vida ensina-nos todos os dias qualquer coisa. Às vezes, no entanto, aprendemos quase à paulada (metaforicamente falando, claro...). As pessoas falam e comentam, discutem e debatem, olham e criticam os outros... esquecem-se, no entanto, de olhar antes para elas. A imaturidade é algo de tão relativo que poderia fazer uma dissertação de mestrado aqui sobre esta temática... mas na verdade basta-me apenas dizer que sei o que sou e o que faço, pelo menos enquanto profissional sei muito bem isso... quanto a outros, apenas lhes remeto a necessidade de fazerem uma profunda reflexão... E nasci animal, sim, mas daqueles que pensam, vulgo seres humanos... que isto de ser cabra é só no monte. Dos meus calos trato eu, ou melhor, a minha querida amiga e pedicure... mas se quiserem experimentar pisá-los, o resultado não será seguramente brilhante... apenas porque falar sei eu muito bem, e argumento com um certo estilo até, sobretudo quando estou motivada para tal. E pronto, desabafos à parte, o dia terminou num pequeno momento bom, que tranquilizou a alma e energizou o espírito. Depois foram papas e descanso... que sabem tão bem também. Pronta para mais rounds, se assim for necessário...

Saturday, May 14, 2011

Dias bons de amizade. Assim têm sido estes dias por aqui. E que maravilhoso tempo aquele com que a natureza nos tem brindado...
Corpos que se fundem... foi assim naquela noite (e olhares, e beijos, e conversas boas...).

Monday, May 9, 2011

Oh dia BOM!... O sol brindou-me logo de manhã com a sua presença. Bem cedo estava fora da cama, algo que não custa tanto quando temos um dia bom pela frente... Passeios por Lisboa repletos de conversa que sabe bem, olhares que sabem bem, beijos que sabem bem... e com direito ao primeiro escaldão do ano, sem dar conta! Depois tarde em família, com a minha Noa e as descobertas diárias que uma criança de dois anos faz... E treino de Capoeira, que deixa mazelas negras nas pernas mas alegria na alma. E terminar, no café, a chorar a rir... Por fim, o facebook, permitindo conversas que, uma vez mais, me levam às gargalhadas... (critiquem o que quiserem, mas eu gosto daquilo! :) ). TV e cama... para um sono que agoiro bem profundo e relaxado... o corpo assim o pede.

Friday, May 6, 2011

"Nada".

Ele - O que foi?

Eu - Nada.

Ele - Nada não. Vi a tua cara triste.

Eu - Então se sabes o que é porque perguntas?

Ele - Então se sabes que eu sei porque respondes "nada"?


(agarras-me, tocas-me e proteges-me, naqueles segundos que se seguem)


Verdade... Mas às vezes o "nada" é tudo. O silêncio é securizante. E eu não sei o que dizer. Preciso do meu momento. E inspiro (-te), inspiro (-me). É bom.

Tuesday, May 3, 2011

... Close the door ...

... Lay down upon the floor ...

... And by candlelight ...

... Make love to me through the night ...


(Runaway - The Corrs)