Já acabou. A experiência de orientação de um grupo de 9 alunos de Enfermagem terminou, quase como um flash no momento de uma fotografia. Rápido, conciso, captando o que de melhor e o de pior há no momento, naquele momento. Falta o dia de avaliação, uma pequena reunião, troca de ideias, pareceres e sentires, tão importante para o aluno e tão desconcertante, às vezes, para o orientador... mas que no fundo em nada se compara com aquela primeira vez em que puncionam um doente, falam com a família de um doente em fase terminal, prestam cuidados de higiene no leito, encontram o corpo sem vida quando achavam que iam lá para dar a refeição à pessoa... as conversas que daí surgem, as lágrimas que não controlam, as diferentes reacções de cada um a um mesmo momento, período de tempo, situação. Explicar ou não explicar nada. Dar-lhes o espaço acompanhado para interiorizarem tudo. As perguntas que saltam em cada abordagem que nos fazem... umas que são respondidas com ponderação, de forma acertada e raciocinada, outras que saem ainda o cérebro não teve tempo de as percepcionar... resultado? Teorias brilhantes, do género dos estudos feitos no Cazaquistão (piadinha de estágio, responsabilidade do outro orientador...).
E fui eu, a absorver tudo. A aprender provavelmente muito mais do que eles sabem que eu aprendi. A observar também... eles, a interacção deles com os doentes, o outro orientador... sim, porque eu "ajudei" a aprender, ou melhor, a fazerem o percurso deles de aprendizagem, com apoio, mas também eu andei a captar tudo, perceber estratégias pedagógicas, a conversar e partilhar experiências que me ajudam a fazer melhor da próxima vez.
Se foi bom? Foi excelente. Percebi que gosto mesmo disto. De aliar a Enfermagem à Educação.
Se foi cansativo? Andei exausta. Não necessariamente porque a nível físico seja mais pesado, porque não é, mas porque iniciamos o turno com a atenção redobrada, com os olhos e ouvidos bem abertos, tentando captar tudo o que se passa, e esse nível de atenção só desce no final do turno...
E fui eu, a absorver tudo. A aprender provavelmente muito mais do que eles sabem que eu aprendi. A observar também... eles, a interacção deles com os doentes, o outro orientador... sim, porque eu "ajudei" a aprender, ou melhor, a fazerem o percurso deles de aprendizagem, com apoio, mas também eu andei a captar tudo, perceber estratégias pedagógicas, a conversar e partilhar experiências que me ajudam a fazer melhor da próxima vez.
Se foi bom? Foi excelente. Percebi que gosto mesmo disto. De aliar a Enfermagem à Educação.
Se foi cansativo? Andei exausta. Não necessariamente porque a nível físico seja mais pesado, porque não é, mas porque iniciamos o turno com a atenção redobrada, com os olhos e ouvidos bem abertos, tentando captar tudo o que se passa, e esse nível de atenção só desce no final do turno...
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