Permitir que alguém nos puxe e nos agarre... e não nos largue mais. A sensação de ser olhada com amor, de ser abraçada fortemente, de ser beijada com sabor a adolescência mas com forma adulta. O nosso encontro foi inevitável. O medo que senti dele tremendo. Naquele dia, ao som de música boa, quebrámos barreiras, transpusemos muros e criámos coragem para enfrentar o mundo... juntos. Não nos cansamos de (re)ver a nossa história. Dançando, comunicámos um com o outro, sem que da nossa boca saísse uma palavra. Falavam os corpos colados que se mexiam na noite, e não era preciso mais nada. Lá, noutro país, noutros mares, noutras ruas... decidimos trilhar este caminho lado a lado. Voltar foi duro mas também demasiado bonito. Perceber que tudo não passava de uma frase terminada com reticências, dando espaço a um enorme texto que vai surgindo, todos os dias, carregado de histórias para contar, de momentos vividos, de palavras trocadas. Vamos criando, deste modo, o nosso próprio livro... e dele somos personagens, autores e editores. Agora que nos separam alguns longos kilómetros, sinto a falta de te ter a meu lado... e nesse livro surgem apenas as palavras "até já... meu amor".
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