O sono não vem... já é tarde... amanhã trabalho.
Por isso sento-me aqui a escrever. Porque o sono não vem.
Sussurrar-te ao ouvido que gostava de perceber. Gostava de tentar chegar mais longe.
Mas há coisas que não consigo fazer. Paraliso.
Olho. À minha volta. Para mim.
Olho-te. E vejo-te.
Gostava que estivesses a meu lado. Não assim, como estamos. Mais. Mais perto. Muito mais perto.
Depois não sei. Paro.
E então? Como saber? Como fazer?
Arrepio. Olhar. Distância.
Arrepio provocado por um olhar à distância.
Frio. No estômago. Sinto-me uma criança outra vez.
Cansada de passados que me prendem.
Ultrapasso.
Contigo a meu lado. Mas não estás a meu lado. Quero-te mais perto.
Olho-te. E vejo-te.
Perco-me nessa imagem e no que é a imagem de te ver, comigo.
Situação complicada. Barreiras nossas?
E se não há barreiras?
Se afinal não há nada?
Mas olho-te. E vejo-te. E vejo-nos.
Mas não somos. Nunca fomos. Seremos?
Voar... talvez de lá de cima veja algo diferente.
Mergulhar... porque a perspectiva profunda poderá ser outra.
Caminhar.
Não te abraço. Não te beijo. Não te toco.
Porque não sei se posso.
Olho-te. Vejo-te.
Queria sussurrar-te ao ouvido. Mas não consigo. Talvez um dia...
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