Though still in bed, my thoughts go out to you, my Immortal Beloved, now and then joyfully, then sadly, waiting to learn whether or not fate will hear us - I can live only wholly with you or not at all - Yes, I am resolved to wander so long away from you until I can fly to your arms and say that I am really at home with you, and can send my soul enwrapped in you into the land of spirits - Yes, unhappily it must be so - You will be the more contained since you know my fidelity to you. No one else can ever possess my heart - never - never - Oh God, why must one be parted from one whom one so loves. And yet my life in V is now a wretched life - Your love makes me at once the happiest and the unhappiest of men - At my age I need a steady, quiet life - can that be so in our connection? My angel, I have just been told that the mailcoach goes every day - therefore I must close at once so that you may receive the letter at once - Be calm, only by a calm consideration of our existence can we achieve our purpose to live together - Be calm - love me - today - yesterday - what tearful longings for you - you - you - my life - my all - farewell. Oh continue to love me - never misjudge the most faithful heart of your beloved.
... ever thine
... ever mine
... ever ours"
(The third letter, Ludwig van Bethoven)
O filme "O sexo e a Cidade". Nós as três. Fazia todo o sentido. Uma das mais belas cartas de amor. Sentir-me eu, mais eu. Mais forte. Sentir-me também mais sozinha (aquele abraço, depois de uma correria por meia cidade, e as palavras sussurradas "you´re not alone"). E não estamos, não estou. Mas aquele espaço está reservado para ti. Sejas tu quem fores. E anseio que o preenchas. Fazes-me falta. À minha maneira. À maneira de cada um. Todos sentimos esse pedaço de vida que nos falta, bocado de nós, certeza de ser. É ele que nos ampara as quedas que mais ninguém ampara porque não compreende. Aquelas que ecoam no silêncio de não conseguir expressá-las.
Ela parou. À frente do computador parou apenas para escrever "love". A dúvida... só "love." ou "love..."?
Não foi racional. Não foi lógico. Foi amor. Termina. Sim. Não com ponto final ou reticências. Termina com a certeza de ser. Ser aquilo. Apenas aquilo. Indefinido.
Love (sem mais)
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