Um beijo. Longo, curto, meigo ou arrebatador. A língua a percorrer os lábios. As respirações em uníssono. Um abraço. Apertado, discreto, indicador absoluto de que ali somos apenas nós, um para o outro. Um olhar. Em silêncio, acompanhado de palavras, intenso ou fugaz. O cruzar do olhar de ambos e o momento em que paramos apenas para nos vermos, um ao outro. Uma conversa, recheada de partilha, de gargalhadas, de um tom de voz mais grave porque o assunto se tornou mais sério. Um toque. Aqui e ali. Que faz estremecer, que acarinha, que nos prende áquele momento. Um passeio, um cinema, um almoço. O jardim, a praia, as ruas de Lisboa velha carregada da energia típica da cidade, que nos acolhe e nos envolve. É simples, tão simples, e complicado, tão complicado também. Gosto(-te), com saudades.
A ti, apenas porque sim.
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