Imaginem o som mais ensurdecedor e belo que já ouviram até hoje. Multipliquem-no, elevem-no ao quadrado, juntem-lhe imaginação, força, energia... e talvez consigam perceber minimamente o que senti ao sair da carrinha no lago Nakuru. Milhões, sim, aqueles números com sete ou mais dígitos, de flamingos, formando uma imensa mancha rosa. Apenas uns pelicanos intrusos e um búfalo descansando lá no meio. O resto, cor de rosa claro. Som penetrante. Ali não se escuta o silêncio. Não é possível fazê-lo. Mas ouve-se o silêncio dos carros, do trânsito, do stress de viver um dia a dia preocupado com o dinheiro que ganhamos e o que vamos comer na próxima refeição.
Deixo-me levar, porque não pode ser de outra maneira. Respiro fundo. Nem um micrograma de poluição material, sonora, paisagística. Desvanecem as más energias que podiam restar e invade-me a sensação de que tudo é possível. Se eles conseguem criar um mar cor de rosa... eu amanhã se quiser vou à lua.
Deixo-me levar, porque não pode ser de outra maneira. Respiro fundo. Nem um micrograma de poluição material, sonora, paisagística. Desvanecem as más energias que podiam restar e invade-me a sensação de que tudo é possível. Se eles conseguem criar um mar cor de rosa... eu amanhã se quiser vou à lua.
Assante sana (muito obrigada) à mãe natureza.
I believe... I can.
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