O amigo é o outro eu.
Friday, October 30, 2009
Aulas de Ética
O que nós chamamos durável em relação ao vivido pode ser relativo (...) chamo durável ao valor que possui em si o valor de poder existir através do tempo.
(?)
Publicitando...
Ocean...
A tranquilidade de imagens fabulosas. De um elemento maior, muito maior que nós. Imenso. Que se enrola e permite momentos únicos captados por uma lente mergulhada nele. E espelha luz, cor, sol. Apazigua os mais intranquilos, junta multidões em abraços partilhados ao fim do dia a ouvir o seu som e sentir o seu cheiro. É assim, o mar.
A tranquilidade de imagens fabulosas. De um elemento maior, muito maior que nós. Imenso. Que se enrola e permite momentos únicos captados por uma lente mergulhada nele. E espelha luz, cor, sol. Apazigua os mais intranquilos, junta multidões em abraços partilhados ao fim do dia a ouvir o seu som e sentir o seu cheiro. É assim, o mar.
Amiga, um dia surfarás uma onda assim. Bali Style!!! Aqui vai a publicidade à Gata da Cidade... curiosos? Tenho o link para o blog dela... espreitem ;)
Wednesday, October 21, 2009
Recordando.
Curioso como algumas situações nos lembram outras, do passado, que pareciam guardadas num qualquer cofre fechado à chave.
Ontem, aquele momento de partilha, de despedida, de acompanhar até ao fim na partida de um mundo terreno.
E lembrei, aquele outro dia, em que como aluna entrei naquela casa. Não me recordo da sua cara, lembro apenas o vulto, na escuridão do quarto. Aquele ambiente pesado. A janela fechada era sinal de que aquele dia, era um mau dia. Num dia bom deixaria o sol entrar pela janela. Naquele dia não. A dor era demasiado intensa, assim como as náuseas. O cancro que lhe carcomia o corpo não lhe permitia abrir os olhos ao sol. Recordo que estive lá, falámos um pouco, referiu que teria de ir ao hospital porque o desconforto ultrapassava o limite que conseguia aguentar. O seu marido, vagueava pela casa, em silêncio, preparando tudo. Olhava-a, sentindo-me a cada segundo mais cheia de dor, de incapacidade para enfrentar a situação. Escutava-a, nos momentos de palavras arrastadas e trémulas, e nos momentos de silêncios prolongados pela pontada penetrante que a impedia, até, de respirar. Pus-lhe a minha mão nas costas, assegurando-lhe que continuava ali consigo.
Saímos, eu e ela, a minha "enfermeira orientadora", que me disse apenas "estiveste muito bem, e aquele toque, aquele toque foi tudo o que a senhora precisava".
Não consegui conter-me mais. E eu chorei.
Sunday, October 11, 2009
Abrir os olhos.
Uma conversa longa, com uma pessoa que está ainda a caminhar pelos trilhos de estudante de Enfermagem. Histórias que me chocam, que não entendo, que me envergonham enquanto pessoa que visto a mesma farda que outras que cometem verdadeiras aberrações. Nunca, mas nunca, dês a cara por algo que não fizeste, com o qual não te identificas e que te mostra como algo que não és. Não faças nada com o qual não concordes. Não cales humilhações, abusos, insultos. Ergue a cabeça e justifica tudo o que dizes. Não és menos do que ninguém.
A quem anda por aí, de farda branca, com uma certidão que garante que tirou uma licenciatura em Enfermagem, mas que nos seus actos, na sua postura, na sua forma de exercer essa mesma profissão, exerce algo que desconheço, que não é de todo a profissão que dizem abraçar... abram os olhos. E se fossem vocês naquela cama? E fossem vocês aqueles alunos?
E a quem orienta alunos... orientem. Olhem, sintam, vejam, ouçam. Não permitam que um estágio seja um trauma para um aluno. Sim, exijam conhecimentos, reflexão no agir, saber ser, saber fazer e saber estar... mas exijam-no não só ao aluno mas também ao local que o acolhe em estágio e às pessoas que nele trabalham e que supostamente lhe dão apoio. Aprendemos também com o exemplo. Se todos os exemplos que tivermos forem negativos não basta dizer "não liguem à prática, lembrem-se do que aprenderam em sala de aula", porque inevitavelmente faremos muito do que vemos, diremos muito do que ouvimos, e perderemos alguma da nossa capacidade de crítica e de reflexão. "Porque somos apenas alunos" (OU NÃO).
Construímos hoje o nosso futuro. Queremos mesmo um futuro assim? A Escola tem uma responsabilidade (como instituição, como representante da formação que dá, dos professores e orientadores que a constituem), o aluno tem outra. Não podemos exigir o que não damos. Não é justo. A formação é também um negócio de compra e venda, de troca de saberes.
Eu quero, exijo, um bom futuro para a Enfermagem. Por mim, enquanto pessoa que um dia terei de ser cuidada e que tenho família e amigos que precisam e precisarão de ser cuidados... para todas as pessoas que também necessitam do mesmo... para mim enquanto Enfermeira, que quero ver a minha profissão reconhecida a todos os níveis.
E antes de mais nada, de mais ninguém, do aumento de salários ou da aprovação de carreiras, depende de nós, cada um de nós, fazer da Enfermagem em Portugal a melhor Enfermagem que podemos dar ao nosso país. E tudo começa, naquele dia de Outubro, em que pisamos por primeira vez a escola de Enfermagem... se a nossa formação pessoal (não controlada pela Escola) não foi a adequada isso tem de ser reflectido no nosso percurso, com a interrupção do mesmo se necessário... mas o resto começa nesse primeiro dia.
Saturday, October 10, 2009
Uma forma peculiar de olhar para o casamento.
O casamento deve ser o início da relação. Se vivermos e fizermos antes tudo o que é suposto viver e fazer durante o casamento diríamos eu "aceitei" e não "eu aceito".
Perspectivas de uma adolescente que mora numa "comunidade" onde as mulheres casam cedo e onde as relações são polígamas, sendo que o homem partilha a sua vida, a sua casa, os seus filhos... com várias mulheres. Não existe namoro, apenas a escolha de uma pessoa para casar (muitas vezes escolhida pelo pai da menina). Falam do amor e de como são felizes. Eu, no entanto, tenho dificuldade em acreditar. Se não há a construção prévia de algo, como podemos falar de relação, amor e casamento? União de duas pessoas que viverão juntas, na dor e na tristeza, na saúde e na alegria... para sempre?!? Tudo isto nos Estados Unidos da América...
Tuesday, October 6, 2009
O casamento.
Foi O dia deles. Um dia especial, em que disseram o "sim" a uma vida de partilha, juntos. E com eles, nós. Os amigos de sempre e para sempre, a família... Foi um dia bom, daqueles que nunca iremos esquecer. As lágrimas, os sorrisos, as gargalhadas. As surpresas em forma de fotografia, de filme, de poemas... a música cantada, dançada, sentida. As mesas enormes, naquela sala grandiosa, naquele palácio todo ele portugués e lisboeta. A nossa amizade, o tempo que passa, as elações que se tiram de um acontecimento que não deixa de ser um marco no nosso grupo... é isto que significa ser adulto?...
Muitos parabéns amigos!
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