Não da para explicar. A intensidade do cheiro, a crueza visual. Achei que não aguentava até ao fim. No final, já mais confortável, depois do choro, daqueles gritos cantados característicos, da tarefa, não fácil, de tentar fazer aquele penso. Aquela agitação que não se explica. Olhá-lo então nos olhos e saber que o perdíamos. Dizer à família para ir para perto dele.
(por favor, não o façam, não me perguntem porquê! Apenas vão...)
Perceber a dor e não controlar o turbilhão que mexe dentro de mim, de nós. Tudo exacerbado por aquela confusão toda. Ele que não diz palavra. Escreve uma carta, de lágrima contida. Não são capazes de escutar.
O sangue não vem. Não, não vem. E mesmo que viesse... onde estaria ele agora? Já o teríamos perdido também, de certeza.
A fragilidade do nosso corpo. Sobretudo a força das emoções, capaz de nos levar aos extremos.
A dureza de nos sentirmos ameaçados pela dor dos outros, incapazes de perceber também a nossa dor. Porque ela existe. Não somos máquinas que cuidam de pessoas, somos pessoas que cuidamos de pessoas. E às vezes dói... magoa... sofre-se.
O sangue não vem. Não, não vem. E mesmo que viesse... onde estaria ele agora? Já o teríamos perdido também, de certeza.
A fragilidade do nosso corpo. Sobretudo a força das emoções, capaz de nos levar aos extremos.
A dureza de nos sentirmos ameaçados pela dor dos outros, incapazes de perceber também a nossa dor. Porque ela existe. Não somos máquinas que cuidam de pessoas, somos pessoas que cuidamos de pessoas. E às vezes dói... magoa... sofre-se.
(sim, também nós choramos a sua partida...)
1 comment:
Há dias assim em que as coisas não correm da melhor forma... O que vale é que depois de um mau dia, vêm sempre dias bons (às vezes não damos é por isso porque nos concentramos nos problemas)...
É preciso é olhar em frente com um sorriso nos lábios...
bjs
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