Uma história simples sobre coisas simples.
A forma como sonhamos e até onde levamos os nossos sonhos. Como os mesmos podem ser simplesmente a resposta a viver como sempre, no mesmo sítio de sempre, com a mesma simplicidade de sempre... ou querer ir longe e para longe, alcançando um lugar na Terra que nos é totalmente desconhecido e tornando-nos em tudo o que no dia-a-dia não somos.
O cruzar do sonho de um velho e de uma jovem. Lavrar a terra com as mãos calejadas dos anos que passaram sempre a fazê-lo ou cantar para um público eufórico por nos ver, que nos aplaude e grita entusiasticamente pelo nosso nome.
Como querer alcançar os nossos sonhos não implica deixar de amar quem sempre nos acompanhou ou as nossas origens.
A interpretação de uma brilhante actriz que mais uma vez se destaca, Carla Galvão.
Recomendo... ao preço de uma ida ao cinema.
Em cena no Teatro D. Maria II,
em Lisboa.
2 comments:
oh isa... estava deliciada a reviver alguns momentos da peça nas tuas palavras... e de repente vem a última frase!
n há qualquer comparação possível entre teatro e cinema. e tu sabes bem isso.
no teatro vivem-se momentos únicos, irrepetíveis, não replicáveis. não há rede, o actor tem o público diante dele, não há "corta!" se correr mal, não há montagem, nem selecção de cenas. é um tempo exclusivo que nos está a ser entregue e dedicado. o preço do bilhete é quase irrisório quando estamos perante uma actuação de qualidade.
"uma ida ao cinema" tanto podem ser os 2€ da cinemateca como os 6€ da lusomundo.
não faz sentido transformar o preço do bilhete em motivo para ir ver uma peça.
desculpa, amiga, mas tive de discordar.
Permite-me agora discordar da tua interpretãção da frase "ao preço de uma ida ao cinema". Sim, também eu acho que não pode ser comparável. Mas amiga, sejamos honestos, para a maioria das pessoas uma ida ao teatro não se pondera, sequer, porque existe a ideia de que é muito caro e então nem se procura. A frase visa desmistificar isto e puxar as pessoas para uma noite diferente.
Beijinhos!!!
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