Lidar com a morte... não a morte física, do coração que cede, do corpo que pára de lutar. A morte acompanhada por sentimentos de tristeza, de angústia, de ansiedade. Da família que não se resigna ao sofrimento, à demora e à espera. Da pessoa que sempre disse que não queria sofrer e que gostaria que tudo fosse rápido. Da filha, adolescente, que se vê sozinha no mundo, após ter perdido, com 16 anos, o irmão, a mãe e, connosco, o pai. A morte como geradora de solidão, mas também de união. Os desejos, as vontades e os pedidos nos momentos ou dias que lhe antecedem. A tranquila, sem dor, sem sofrimento... e aquela em agitação, inquietude. O olhar vago. O silêncio... de quem sabe o que dizer, mas também sabe que não é necessário dizer nada. A lágrima e o choro compulsivo. As memórias e lembranças. As histórias de uma vida que terminou.
Essa morte... e inspirar todos os dias bem fundo, para conseguir lidar com ela.
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