Saturday, September 3, 2011


Aquele dia na praia da Ursa, no Sábado. Local mágico e de uma riqueza natural indescritível. A companhia agradável e multicultural... Os movimentos de Capoeira treinados à beira mar no final do dia, com aquela luz do sol que vai descendo vagorosamente até desaparecer.
O Domingo passado com os amigos na varanda da casa deles, após uma boa churrascada... conversas, risos, cumplicidades. As mulheres todas enfiadas no quarto a falar daquilo que é apenas nosso e de mais ninguém. São as casas, as decisões, as interrogações e as dúvidas. A sensação de uma amizade imensa que nos une e que nos protege, que nos torna um pouco mais felizes.
A manhã de segunda-feira onde matei saudades tuas, em momentos intensos de boa energia, de meiguice... o teu sorriso, o teu olhar, o teu toque, a nossa fusão. A vontade de não deixar que o tempo avançasse para ficar apenas um pouco mais assim...
A quarta-feira e a roda de Capoeira que aconteceu sem que estivesse previsto... repleta de axé, malandragem e bom feeling, joguei, cantei e toquei carregada de vontade. Seguiu-se um jantar e convívio do bom naquele chinês que a ASAE não conhece mas que nós adoramos...
E ontem foi um dia de pequenas coisas que me aqueceram o coração. Aquelas que nos deixam um sorriso na cara. Aquelas que lembramos mais tarde com nostalgia. Aquele pequeno passeio na praia... sentir a areia nos pés, a água salgada do mar... a tranquilidade de uma praia logo no início do dia. Depois a conversa e o aconchego, com aquela vista como pano de fundo. As aventuras até chegar áquele outro lugar onde estivemos mais um pouco, a desfrutar um do outro. A fome apertava e poucas dúvidas no local onde ir para a saciar. Gosto do encanto daquele lugar e adorei ainda mais as gargalhadas, a partilha, as parvoíces que partilhámos naquele pedaço de dia em que lá estivemos. Por fim, a praia novamente. O Guincho, local que me faz sorrir sempre que lá vou. De uma energia fantástica. Aquele abraço prolongado que me preenche, enquanto cantamos e rimos, e me arrepias... E a conversa no regresso... as coisas sobre as quais concordamos e as outras que nem tanto... mas não interessa, porque é assim mesmo, e o importante é termos a capacidade de as debater. Segui para Lisboa, depois de me despedir de ti, e já o dia se encontrava no fim... tempo de comprar boa música na Fnac, passear pelas ruas da Baixa e ler um pouco o livro que me tem acompanhado nos últimos tempos... Por fim, mais uma roda... jogo bom, intenso, a bateria e o coro bem recheados de energia... e as palavras do Mestre no fim - "viu Flôr, como jogou bem?".

2 comments:

Anonymous said...

E apena porque sim, as palavras nem sempre encontram o melhor caminho ou as melhores companhias para se desenrolarem e formarem algo maravilhoso, mas quando estao cá fora estao cheias de intençao e de energia, de paixao ou de outra coisa qualquer que nos faz dizer que apenas porque sim...

Bela Isa said...

... apenas porque sim ... :)